quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Corrida da Lua Cheia (Louco pelo esporte)

Pessoal,

Como lhes disse no post anterior eu ainda não havia participado nenhuma vez da Corrida da Lua Cheia, mesmo sabendo que ela ocorre uma vez por mês, não conseguia tempo para participar.

Mês passado um corredor que trabalha comigo, o Denis, me convidou, porém havia tirado o mês de janeiro para descansar, afinal descanso também é treino!

Ficou combinado que faríamos a corrida ontem, mas algo não estava indo muito bem, pois segunda-feira passada o Denis me disse que não estava 100% e não poderia correr, disse para ele não se preocupar, eu faria a corrida e depois contaria como foi. Esse foi o primeiro sinal e eu não percebi nada.

Enfim chegou o dia, durante toda a manhã e um pedaço da tarde estava o maior calor, pensei: ‘que ótimo... a noite, na hora da corrida estará um tempo bacana.’ Quando bateu no relógio 16h o tempo começou a fechar e armar a maior chuva, pensei de novo: ‘que bom, vai chover agora e na hora da corrida o tempo estará bem ameno.’ Esse foi o segundo sinal e também passou em branco.

Sai do trabalho a chuva já tinha parado, vibrei! Cheguei em casa me troquei, comi um lanche e perguntei quem ia comigo, a Fê e o Dani responderam sem pensar, “nós vamos!!”, o Júnior olhou, pensou, e disse “vou ficar em casa”.

Quando saímos comentamos entre nós, que pena o Júnior não quis ir, não sabe o que vai perder, acho que essas palavras tiveram o mesmo efeito quando no filme Piratas do Caribe – A Maldição do Perola Negra a Elizabeth cai no mar com o medalhão pirata e desperta algo desconhecido.

Entramos no carro e saímos, mas duas esquinas à frente começou a chover, falei com a Fê: ‘logo passa’, mas não passou, piorou e mais um sinal passou despercebido. Seguimos indo, torcendo para que a chuva parasse e ao chegar quase não chovia mais, vibrei de novo. Peguei minhas coisas e um guarda-chuva, sou um cara precavido.

No caminho entre o carro e a largada a chuva voltou assim do nada, como mágica, como se o Pedrão lá de cima tivesse pensado: ‘vou molhar esse cara’, então veio o dilúvio. Sem exagero, a chuva veio forte, abri o guarda-chuva e continuamos indo em direção a tenda armada pela organização.

Ao chegar na tenda não tinha mais espaço para ninguém e os que estavam dentro todos de braços erguidos segurando a estrutura para ela não sair voando. A Fê e o Dani conseguiram um cantinho em baixo, eu fique do lado de fora com o guarda-chuva. Mais gente foi chegando e quando olhei para o lado tinha uma pessoa junto comigo no guarda-chuva, tomei um susto e ele disse: ‘deixa eu aproveitar uma carona’, respondi que não tinha problemas.

Nesse momento lembramos que o Júnior foi esperto e ficou em casa sequinho e quentinho.

Ficamos ali uns 15 minutos até que a organização nos informou que infelizmente essa seria a primeira vez que o evento seria cancelado. Nesse momento a Fê tampou a boca do Dani, pois só faltava ele dizer, “nossa pai, é a primeira vez que você vem e não vai ter corrida”. Voltamos para o carro atravessando vários rios de lama.

Bom, essa foi a aventura... sem corrida, mas surpreendente e divertida!

Um abraço,
Rogério Hirata

Um comentário:

  1. cada louco com a sua mania... a nossa é viver essas aventuras e a minha é ir sempre ao seu lado, onde você estiver.

    beijos!

    ResponderExcluir

Tudo é do Pai, toda honra e toda glória, é dele a vitória alcançada em minha vida.
Amar não é só como você se sente em relação aos outros, mas como se comporta em relação aos outros.